04 setembro, 2014

Asteróide passará raspando a Terra neste domingo



No próximo domingo 7 de Setembro, as 15h de Brasília, um asteróide de 20 metros de diâmetro passará "raspando" o nosso planeta a apenas 40.000 km de distância. Batizado como 2014RC, o asteróide não corre risco de cair em nós, mas ele já está sendo monitorado para avaliar se uma possível colisão possa acontecer no futuro, devido a sua trajetória, que mudará após a influência da gravidade da Terra. O 2014 RC sobrevoará a Nova Zelândia.

Fato curioso: Em 15 de fevereiro de 2013 um asteróide não detectado caiu na Terra com aproximadamente os mesmos 20 metros de diâmetro, explodindo assim que penetrou em nossa atmosfera, liberando energia 30 vezes a bomba atômica de Hiroshima. O fato aconteceu na Russia, em Chelyabinsk e a força da explosão, ocorrida á 30 km de altitude danificou mais de 7.000 prédios e 1.500 pessoas ficaram feridas.


04 junho, 2014

Descoberta de Planeta possivelmente habitável



É impressionante a descoberta recente e publicada ontem no " Monthly Notices of the Royal Astronomical Society".

O Planeta Kapteyn b, pertencente á estrela Kapteyn, possui 5 vezes a massa da Terra, carinhosamente chamada de MegaTerra, fica na Constelação do Pintor, e sua posição em relação á sua estrela (completa uma volta em torno da estrela Kapteyn em 48 dias terrestres) o torna na condição ideal para abrigar água líquida e vida.

O Kapteyn b também é o Planeta com reais condições de vida mais próximo da Terra, onde está apenas 13 anos-luz de distância de nós.

E tempo para ele criar vida e evolução, houve de sobra, pois o Kapteyn b possui 2 vezes e meia a idade da Terra, com 11,5 bilhões de anos de vida, comparado ao nosso Planeta, com "apenas" 4,5 bilhões de anos.


Nos próximos dias, muitas matérias e novos estudos surgirão em relação ao Kapteyn b, e acompanharemos todas as novidades. Por enquanto, leia um conto criado pelo escritor de ficção científica e astrônomo Alastair Reynolds, à pedido de um dos descobridores do Planeta, o final desse conto (em inglês) vale a pena!

05 maio, 2014

Meteóros do cometa Halley na madrugada de hoje



Na madrugada de Segunda-Feira para Terça será possível uma apreciação especial no céu. Duas vezes por ano, quando nosso Planeta atravessa a órbita do cometa Halley, seus "pedaços" entram em nossa atmosfera, proporcionando um show de cometas.

Esse evento ocorre quando a Terra passa pela trajetória de "Ida" (Mês de maio) e a outra no trajeto da "Volta" em meados de Outubro. O início do trajeto de Ida começa nesta madrugada e são previstos uma média de 200 cometas por hora.

As condições climáticas e a poluição em grandes Cidades influenciam muito a quantidade visível dos cometas, mas esta época é favorável por ser Outono e termos poucas nuvens no céu.

O Horário previsto para a melhor apreciação será a partir das 2h30 da madrugada, por isso para quem não quer perder o espetáculo, é aconselhável muita força de vontade e pouco sono. Quem mora em grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro poderá acompanhar uma média de 25 cometas por hora.

O cometa Halley aproxima do Sol a cada 76 anos proporcionando uma linda cauda de detritos por onde passa e sua última visita foi em 1986, ou seja, no ano de 2014 ele está bem longe.


OBSERVAÇÃO:

Para a observação, nada de lunetas ou binóculos, o melhor método é a olho nú.


ORIENTAÇÃO:

Observar com direção na constelação de Aquário, para identificá-la, olhe para o Leste (Onde nasce o Sol) a partir das 2h30. Quanto mais tarde, mais a constelação de Aquário subirá no céu. O significado para olhar para a constelação de Aquário é que lá se denomina Radiante da Chuva de Meteoros, o que significa que todos os cometas parecem "surgir" daquela região.





ESPECIAL:

Segundo Cássio Leandro Barbosa, Astrônomo da Universidade do Paraíba, a razão especial para apreciar os cometas dessa madrugada é por causa que sabemos que é do Halley, e não de qualquer cometa; - "Nada contra ver acidentalmente uma estrela cadente e fazer um pedido. Mas a experiência ganha outro sabor quando você olha para essa mesma estrela cadente e sabe que se trata de uma partícula do cometa Halley - um pedacinho de gelo sujo formado na mesma época que o Sol e seus planetas nasceram - queimando na atmosfera a estonteantes 237 mil km/hora"; relata Barbosa, e concordo plenamente :)



ÓRBITA DO COMETA HALLEY:







28 fevereiro, 2014

715 novos Planetas são descobertos pela Nasa fora do Sistema Solar


A missão Kepler da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) anunciou a descoberta de 715 novos planetas, que orbitam 305 estrelas em sistemas planetários similares ao nosso Sistema Solar. Já são 1700 exoplanetas conhecidos.
Quase 95% destes exoplanetas (que são planetas fora do nosso Sistema Solar) são menores que Netuno, que é quase quatro vezes o tamanho da Terra. Esta descoberta marca um aumento significativo no número de planetas conhecidos de pequeno porte e por isso mais parecidos com a Terra.
" A equipe de Kepler continua a surpreender e entusiasmar-nos com os seus resultados de caçada de planeta", disse John Grunsfeld , administrador associado para a Ciência da Nasa, em Washington. " Se esses novos planetas e sistemas solares se parecerem um pouco como o nosso, teremos um grande futuro quando o Telescópio Espacial James Webb (substituto do Hubble) começar a buscar novos mundos".
Desde a descoberta dos primeiros planetas fora do nosso Sistema Solar há cerca de duas décadas, a verificação tem sido um processo planeta-a-planeta trabalhoso. Agora , os cientistas têm uma técnica estatística que pode ser aplicada a muitos planetas de uma só vez quando são encontrados em sistemas que abranjam mais de um planeta em torno da mesma estrela.
Para verificar estes planetas, uma equipe de pesquisa co-liderada por Jack Lissauer, cientista planetário no Centro de Pesquisa Ames da Nasa em Moffett Field, Califórnia, analisou estrelas com mais de um planeta em potencial - todos detectados nos dois primeiros anos de observações do Kepler - Maio de 2009 a março de 2011.
A equipe de pesquisa usou uma técnica chamada verificação pela multiplicidade, que se baseia, em parte, na lógica da probabilidade. Kepler observa 150.000 estrelas, e assim encontra algumas milhares que têm planetas candidatos. Através de um estudo cuidadoso da amostra, estes 715 novos planetas foram verificados.
Este método pode ser comparado ao comportamento de leões e leoas. Na savana, os leões são as estrelas e as leoas são os planetas candidatos. As leoas, às vezes, são observadas em grupo enquanto leões tendem a vaguear por conta própria. Se você vir dois leões poderia ser um leão e uma leoa ou poderiam ser dois leões. Mas se mais de dois grandes felinos estão reunidos, então é muito provável que seja um leão e sua alcateia. Assim, através de multiplicidade a leoa pode ser identificada de forma confiável quase que da mesma maneira que vários candidatos a planeta podem ser encontrados em torno da mesma estrela.
"Quatro anos atrás , Kepler começou uma série de anúncios, primeiro com centenas, depois milhares, de candidatos planeta - mas eles eram apenas mundos candidatos ", afirmou Lissauer . "Nós temos agora um processo para verificar vários candidatos à granel para achar planetas no atacado, e temos o usado para revelar uma verdadeira mina de ouro de novos mundos".
Estes sistemas de múltiplos planeta são terreno fértil para o estudo de planetas individuais e a configuração dos bairros planetários. Isto fornece pistas sobre a formação de planetas.
Novas Terras
Quatro desses novos planetas são menos do que 2,5 vezes o tamanho da Terra e a órbita está na zona habitável de seu Sol, definido como o intervalo de distância de uma estrela onde a temperatura da superfície de um planeta em órbita pode ser adequada para a água líquida que dá origem à vida.
Um desses novos planetas na zona habitável, chamado Kepler-296f , orbita uma estrela da metade do tamanho do nosso Sol. Kepler- 296f é duas vezes o tamanho da Terra, mas os cientistas não sabem se o planeta é um mundo gasoso, com um grosso envelope de hidrogênio e hélio, ou é um mundo de água cercada por um oceano profundo.
"A partir deste estudo, descobrimos que estes planetas em multi-sistemas são pequenos e suas órbitas são planas e circulares - assemelhando-se a panquecas - não a sua visão clássica de um átomo ", disse Jason Rowe, pesquisador do Instituto SETI em Mountain View, Califórnia, e co-líder da pesquisa. "Quanto mais nós exploramos, mais descobrimos traços familiares de nós mesmos entre as estrelas que nos fazem lembrar de casa."
Lançado em março de 2009, Kepler é a primeira missão da Nasa para encontrar planetas do tamanho da Terra potencialmente habitáveis. Descobertas incluem mais de 3.600 candidatos a planetas , dos quais 961 foram confirmados.

Os resultados serão publicados em 10 de março no The Astrophysical Journal.

10 agosto, 2013

Descoberta de pirâmides gigantes na região do triângulo das bermudas

Com o uso de sonar, o oceanógrafo Dr. Meyer Verlag descobriu duas pirâmides de vidro gigantes, a uma profundidade de dois mil metros.

O uso de outros dispositivos permitiram aos cientistas determinar que estes gigantes de vidro são ambos feitos de uma substância cristalinas e são quase 3 vezes maiores do que a pirâmide de Quéops, no Egito.

Dr. Verlag acredita que uma investigação mais aprofundada sobre os segredos destas pirâmides poderia revelar mais informações sobre os casos de desaparecimentos misteriosos associados ao Triângulo das Bermudas.

                                                                         Em uma conferência de imprensa realizada nas Bahamas, o cientista apresentou um relatório com as coordenadas exatas das pirâmides, e fez notar que a tecnologia para construí-las é desconhecida para a ciência moderna.

Um estudo mais detalhado poderia trazer resultados que são difíceis para nós imaginar. Uma descoberta sobre estas anomalias arquitetônicas subaquáticas poderia trazer uma importância chocante para a humanidade.

Há vários estudiosos ocidentais afirmam que a pirâmide no fundo do mar pode ter sido formada a partir de um terremoto devastador. Outros cientistas argumentam que, em algumas centenas de anos atrás, as águas do Triângulo das Bermudas pode ter estaria conectada a Atlântida e pirâmides no fundo do mar nada mais é do que um armazém desta cidade desaparecida.

Um estudo mais detalhado ao longo do tempo vai dar resultados que são difíceis de imaginar. Cientistas que processaram os primeiros dados e concluíram que a superfície é perfeitamente lisa para que se parecesse com vidro ou de gelo. O tamanho das pirâmides são quase três vezes o tamanho das pirâmides de Quéops.

Imagens de alta resolução mostraram que as pirâmides tridimensionais são perfeitamente lisas e estão livres de detritos, algas ou rachaduras.


Matéria de Arquivo UFO UOL

11 janeiro, 2013

Incrível imagem de tempestade de areia na austrália

Nesta última Quinta-Feira (9 Janeiro na Austrália) um barco rebocador na costa noroeste do País registrou incríveis imagens de uma gigante tempestade de areia.

De acordo com relatório de segurança local, a tempestade de areia vermelha e pó chegou no na região através de ventos fortes no oceano índico e atingiu a Cidade de Onslow.



Matéria do site globo.com

10 janeiro, 2013

Asteróide que pode se chocar com a Terra começa a ser monitorado

O asteróide 2004MN4, mais conhecido como Apophis passou "perto do planeta Terra" entre os dias 5 e 6 de Janeiro á uma distância de 14 milhões de km. Apophis foi descoberto em 2004 e provocou certa preocupação na época pois os cálculos iniciais de sua trajetória seria de colisão com nosso Planeta em 13 de Janeiro de 2029. Os cálculos atualizados ainda preocupam, pois a previsão é de que o asteróide passará pela Terra novamente á uma distância de 30 mil km em 2029 e com isso entrará em rota conosco numa viagem de 7 anos, colidindo em 2036.

Segundo o professor Alan Fitzsimmons, astrônomo da Universidade Queen, em Belfast - "Em 2029, o asteroide passará tão perto de nós que mudará a órbita do centro de gravidade da Terra".

Aconpanhamento de Apophis no Slooh.

Os próximos anos de monitoramento do asteróide serão cruciais para ter a certeza de sua rota, e ainda pela análise do professor Alan Fitzsimmons - "A maior parte das novas órbitas potenciais nos deixaria seguros pelos próximos 100 anos, mas há uma pequena região do espaço na qual haveria o risco do asteroide nos atingir em 13 de abril de 2036".

Aphophis (Seu nome é em homenagem ao demônio egípcio da destruição e da escuridão) é um asteróide de 300 metros de largura (em nova análise possui 365 metros) e seu choque com a Terra geraria uma força equivalente a  300 bombas atômicas.

 





Mais curiosidades sobre Apophis

Apophis, o inimigo de Rá (deus do Sol do Antigo Egito), tem o aterrador nome de O Destruidor ou Descriador – tradução do antigo deus egípcio Apep (uma serpente que se esconde nas escuridões eternas do Duat – meio da Terra – que tenta engolir Rá durante sua passagem noturna e Seth, deus do Caos, a mantém distante).

O asteróide ainda não pode ser visto a olho nú, mas pode ser observado no website Slooh.Em 2029 caso Apophis mantenha a rota de passagem a 30 mil km, ele poderá ser visto claramente e será um evento nunca antes presenciado pela nossa civilização atual. 

Avaliação em 2013

Ainda é muito cedo para ter a certeza da rota de Apophis nos retornos de 2029 e 2036, mas diante da análise de hoje 10 de Janeiro 2013, caso o asteróide entre em colisão com a Terra, a imagem abaixo seria a pevisão atual do "caminho de risco". A linha vermelha mostra a rota dos possíveis impactos.